Desde o início dos anos 1990 que conheço o trabalho social de protecção à infância e à juventude desenvolvido pelo Berço da Esperança. Foi o reconhecimento do empenho, qualidade e interesse desse trabalho que levou a Fundação Oriente, através da sua delegação de Macau, a estabelecer uma parceria que se mantém, sem interrupções, desde então.
Esta relação profissional que, como coordenador da nossa delegação, se foi consolidando, veio a aprofundar-se, tornando-se também pessoal no ano de 1997, quando eu e a minha mulher adoptámos uma das crianças que, à data, ali se encontravam aguardando eventual adopção.
Regressei a Portugal com a minha família no ano 2000. Hoje, a criança a criança então adoptada é uma mulher de 22 anos, perfeitamente integrada na família e na comunidade, saudável e responsável. Está agora a terminar o seu mestrado ligado às indústrias criativas.
Quando me perguntam o que de melhor me aconteceu nos 16 anos que vivi em Macau respondo sempre: a minha segunda filha!
Bem Haja o Berço da Esperança pelo seu nobre e solidário trabalho e dedicação à causa da solidariedade social e da protecção às crianças e jovens.